segunda-feira, agosto 07, 2006

Nelly Furtado feat. Gnarls Barkley

Inédito! Vejam neste site o video onde Nelly Furtado canta ao vivo e em acústico uma versão do tema 'Crazy' dos Gnarls Barkley, entre outros temas da cantora do novo album. A não perder... ;) mmmmmmmmmmmmmm mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm nbvnhbvnxb mjasbasbjasbsbjabs hbhbdhbjhsb amhasbaj

terça-feira, agosto 01, 2006

Algarve Beach Party

Bluetooth


Já repararam naquelas pessoas (ainda não se veêm muitas, pois parece ser um dispositivo ainda não muito acessivel, ou corrijam-me se estiver enganada) que possuem um aparelhozinho na orelha a apontar para a boca e que 'aparentemente' serve para falar? Pois é... parece ser apelidado de Bluetooth, a mais recente tecnologia para se ter as mãos livres enquanto falamos com alguém. Parece uma espécie de telemóvel sem fios. Qual auricular qual quê? Antes ainda tinhamos este fiozinho conectado ao nosso ouvido com um único auscultador mas agora tudo muda de figura... o que inventarão a seguir?! Mas o que é facto é que parece útil e mais seguro, por exemplo, para conduzir.
Só sei que (como ainda não estou habituada a ver pessoas a falar com esse aparelho, mas no futuro sei que habituar-me-ei, pois antes se pensarmos bem também era estranho ver alguém com um 'tijolo' na mão que quando tocava se colocava ao pé do ouvido para ouvir) quando vejo alguém que supostamente está com esse aparelho, fico a olhar para ver com quem está a falar, porque acontece sempre ver essa pessoa do lado errado - o lado em que a orelha não tem o dito cujo. Já viram .... parece que a pessoa está a falar sozinha!!!! bem... que coisa.. parece-me que estas novas tecnologias nos fazem parecer uns maluquinhos no carro, no shopping, ou no meio da rua a falar para o ar... dá que pensar.

Prémios Gazeta 2006

2006 foi ano de prémios gazeta, atribuidos recentemente. Um galardão que se atribui aos que mais se destacaram na área do jornalismo.
Este ano o facto mais significativo e interessante foi terem sido atribuidos prémios somente a mulheres jornalistas. Outro aspecto interessante foi o facto do prémio 'revelação' ter sido atribuido a uma freelancer - Inês de Almeida. O prémio 'Gazeta de Mérito' foi atrubuido a Edite Soeiro (revista Visão), e o 'Grande Prémio Gazeta' a Alexandra Lucas Coelho (jornal Público) e (a conhecida dos ecrãs) Cândida Pinto (jornal Expresso e SIC) [na foto].
Houve ainda lugar para o prémio 'Gazeta Imprensa Regional' atribuido a Helder Nunes, director do "Barlavento", semanário algarvio. É bom saber que é dado destaque à imprensa regional, neste caso algarvia.

Diz-me o que vestes e dir-te-ei quem és!

E se a roupa falasse? Ou melhor, e se a roupa que usamos todos os dias, o estilo que adoramos ter, dissesse muito do que nós somos? Parece ser algo muito lógico, porque o que vestimos é sempre algo que gostamos, que tem a ver connosco, com o qual nos sentimos bem... mas provavelmente é algo em que nunca paramos para pensar e reflectir sobre o quão importante pode ser...
«A roupa também fala» foi precisamente o título da tese de Bacharelato, minha e dos meus colegas de grupo, no ano lectivo que passou. O objectivo da investigação era demonstrar o carácter comunicacional da roupa e de que forma este se manifesta, isto é, de que forma é que a roupa comunica e transmite mensagens, no contexto da actual sociedade Ocidental. O Homem é um ser que necessita de se exprimir e uma das formas para tal acção é através da roupa.
Este é um tema bastante actual e que não se pode dissociar da tamática da moda, tão em voga hoje em dia, apesar de ser considerado um fenómeno efémero. Mas se pensarmos bem esteve presente no passado, está no presente e vai estar no futuro. «É um fenómeno cuja unicidade consiste no englobar de duas características opostas que se completam de forma recíproca.»
Vivemos numa sociedade de consumo onde os mass media nos influenciam a todo o instante, e consequentemente a roupa tornou-se num objecto de culto muito consumido e interiorizado na nossa cultura.
Nesta nossa tese, analisámos este tema sobre vários prismas de grande interesse o que nos ajudou a confirmar o que tinhamos como hipótese. A perspectiva histórica é sempre muito importante para ajudar a perceber a evolução do vestuário e da mentalidade neste sentido ao longo das épocas. A perspectiva dos mass media e do sentido da significação ajudou-nos também a compreender este tema pormenorizadamente. Finalmente, a perspectiva da identidade e da distinção social ajudou-nos a compreender o lado humano. O indivíduo veste-se de uma certa forma para ser reconhecido pelos outros como pertencente a um determinado grupo social ou para se representar a si mesmo, e mesmo para mostrar uma coisa que não é mas gostaria de ser: «muitas vezes, a indumentária em vez de tornar transparente, esconde, camufla, engana» (Umberto Eco in O Hábito fala pelo Monge).
Retirámos, assim, várias ilações desta exaustiva investigação como, por exemplo, o facto de que se nos limitássemos a usar a roupa de forma exclusivamente utilitária e funcional, grande parte da roupa que temos no guarda-fato tornar-se-ia desnecessária. O restante que adquirimos é motivado por razões de afirmação e expressão da nossa identidade. Utilizamos a roupa como um meio de comunicação, mesmo que de forma inconsciente. A roupa não é já (desde há muito) somente uma forma de protecção corporal e o carácter utilitário já não está sozinho, sendo mesmo considerado como secundário. A roupa é um «meio de expressão da identidade e individualidade».
(Citações retirada da tese)