terça-feira, março 28, 2006

O fenómeno MoBlog


É o mais recente fenómeno, no não menos recente mundo dos Blogues... o MoBlog!
O MoBlog é muito semelhante a um Fotoblog mas com uma pequena diferença. As imagens inseridas no Blog são enviadas através do nosso telemóvel.
Isto representa, sem dúvida, o facto de que as novas tecnologias se complementam cada vez mais, para tentar também cada vez mais facilitar-nos a vida, tornando tudo mais rápido. O telemóvel aliado ao computador faz com que o termo «multimédia» chegue ao seu expoente.
Deste modo, um MoBlog representa a conjunção das palavras «mobile» (móvel) e «weblog» (ou Blog).
Permite a publicação de sucessivos registos (textos e/ou imagens, áudio e/ou video) na Internet feita através de um dispositivo portátil como um telemóvel ou um PDA. Assim, não é necessário um ponto fixo de conexão com a Internet. O autor do Blog fica livre para realizar publicações a qualquer hora e em qualquer lugar.

Cada vez mais pessoas estão a aderir a este novo processo de publicação on-line em tudo, devido à propagação em massa de telemóveis com câmara fotográfica. Um dos grandes exemplos é o Brasil onde a operadora de telemóveis VIVO, lançou o «Vivo Moblog» que possibilita a todos os que aderirem, criem um Moblog automaticamente, sem nenhuma necessidade de conhecimento técnico. A operadora Oi também possui um serviço semelhante, chamado «Oi Blog». Existe ainda o Xanco, um Moblog internacional e muito fácil de usar. Na Europa, podemos visitar e registar-nos no Moblog britânico –
http://www.mobloguk.uk/ e até mesmo em Portugal em http://www.moblog.publico.pt/ que explica como podemos participar («Para nos fazer chegar as suas fotos deve enviá-las para o endereço de e-mail neve2006@publico.pt. Pode fazer o envio directamente através do seu telemóvel.») e ainda são garantidos direitos de autor de publicação das fotos.

Para explorar a versatilidade desta nova ferramenta para criação de conteúdo, foi criado o projecto «Revolucaum dos DDOS», onde criadores de Moblogs procuram conteúdos interessantes nas ruas e enviam para os seus Moblogs pessoais. Estes dividem-se em assuntos diferentes como Moda, Desporto, Cultura, Tecnologia, Vida Nocturna, etc.
Além disso, muitas destas páginas explicam o que é um Moblog e como o utilizar além de referirem os direitos de privacidade dos autores como algo muito importante. Pessoalmente penso que é uma forma de nos facilitar a publicação de posts tornando-os sempre e muito mais actualizados. Contudo, em Portugal será um serviço que ainda levará o seu tempo a desenvolver tal como com os blogs normais que estão agora a proliferar à velocidade da luz. Até porque a utilização da Internet nos telemóveis ainda não está muito difundida no nosso país talvez devido ao preços ainda muito altos.

quarta-feira, março 22, 2006

«Coisa Ruim»

Não, não é o nome de nenhuma nova novela brasileira [lol] com todo o respeito por estas... Coisa Ruim é o filme português que estreou no dia 2 de Março e está agora exibição em qualquer grande sala de cinema nacional.
Este é um filme de Tiago Guedes e Frederico Serra que abriu o Fantasporto – Festival de Cinema do Porto – deste ano e promete ser mais uma boa longa metragem portuguesa (não tanto como o Crime do Padre Amaro, claro!).
É um filme de suspence que trata alguns temas muito interligados como o acreditar ou não em superstições e a questão de que se o
Diabo foi uma invenção da Igreja para justificar a existência desta.
O argumento é de alguém bem conhecido que todos os dias vemos apresentar o Jornal da Noite na Sic – Rodrigo Guedes
de Carvalho – e segundo o que vi pareceu-me ser um bom argumento. Segundo Rodrigo é um filme para desmistificar os filmes de suspance em nos primeiros planos "levamos" com um «balde de sangue».
Apesar de ter gostado do filme no geral, a primeira parte e o início da segunda processa os acontecimentos de uma forma demasiado lenta para no final tudo culminar muito rapidamente. Essa morosidade justifica-se na medida em que é preciso tempo para se construir um puzzle que traz o significado e as respostas aos porquês que vão surgindo. Apenas achei que esse puzzle foi construído de uma forma demasiado lenta e que muitas das suas peças eram aspectos mal explicados. Se esses aspectos fossem melhor explicados tornava a construção o puzzle mais rápida.
Em termos de planos, imagem e montagem estava cinco estrelas para um filme deste género, criando uma atmosfera arrepiante e que nos faz ficar à espera de algo assustador que vai acontecer nos próximos segundo... mas só que não acontece nada. Aliás, esses momentos são escassos o que também fez com que o filme se tornasse pouco cativante.
Fiquei ainda com a sensação que era uma mistura de Sexto Sentido com O Exorcista mas em português. Valeu pelo argumento, imagens, performance dos actores e manipulação psicológica que nos faz pensar o que pode acontecer e não acontece.

A função social das Televisões de Proximidade

No dia 13 de Março, 2ª feira, tivemos o prazer de receber na nossa escola (Escola Superior de Educação da Ualg) para um pequeno colóquio, no âmbito da Semana Aberta 2006, o jornalista da sic e mestre em ciências da comunicação - Pedro Coelho.
Falou-nos da sua proposta para a criação do um modelo alternativo de tv de proximidade que se baseia na identidade, isto é, no reforçar de laços identitários e cujos conteúdos produzidos dentro da comunidade são a ela relativos. Esta é uma missão alternativa voltada para as regiões/comunidades nacionais.
Para si, o jornalismo de proximidade é um espaço crítico e de distancimento objectivo. Assim, neste seu projecto deverá existir a rejeição do poder elitista e de efeitos de proximidade demasiado próxima. O financiamento do Estado para esta proposta seria anónimo e directo e os meios de comunicação social, vigilantes e fiscalizadores do espaço público.
Pedro Coelho acredita que as actuais Televisões são «estruturas luxuosas».
Falou-nos ainda que experiências clandestinas de tv de proximidade nos anos 80 em Portugal tinha grande audiência mas primavam pelo amadorismo e voluntarismo, sendo estruturas alternativas que foram silenciadas.
Pedro pretende com este projecto mostrar a realidade da região e não uma imagem/relato "cor-de-rosa", passando as noticias e depois debates sobre um tema falado. Deste modo, experiências recentes mostraram que tinham tudo para dar certo e eram bons exemplo como a RTP Évora e a Telefrontera.
Este projecto seria uma mais valia para o Estado, segundo Pedro, e permitiria pensar os problemas da própria comunidade, levando ao debate, critica e acção.
As questões colocadas no final a Pedro Coelho forma muitas, surgindo criticas à tv actual no sentido de que poderia já ter posto em prática esta ideia como criar um espaço para as noticias da comuniade ou fazer noticiários mais curtos e mais ricos e interessantes. Colocou-se também a questão de ser em antena aberta ou cabo, a duração dos programas nos canais e os custos para implementar tal projecto, que segundo Pedro seriam custos nada elevados.
Para mais consultem:

First filter, than publish vs First publish than filter


A edição por métodos electrónicos surgiu tal como a tradicional há muitos mais anos atrás para facilitar as nossas actividades de acordo com as expectativas e os anseios de cada tempo. De qualquer modo ambas se desenvolveram cada uma há sua medida e consoante o seu tempo. A edição electrónica surgiu, desenvolveu-se e teve uma enorme adesão, sem a qual muitos já não podem passar sem... mas isso verificou-se porque as vantagens que trouxe em relação à tradicional foram imensas, senão tinha-se perdido pelo caminho e não tinha ganho terreno em relação à outra. A prova é vermos a própria imprensa que vive do papel a ter edições on-line.Porém, é inevitável encontrarmos vantagens e desvantagens em ambas, mas o que é curioso é que encontramos já, mais vantagens na edição electrónica do que na tradicional. A edição tradicional permite uma maior comodidade, assim como uma leitura mais linear enquanto na edição electrónica tudo se torna mais fácil pois não é preciso pagar a uma editora para me publicar este post, por exemplo, ou seja, somos um utilizador, produtor e editores ao mesmo tempo. E essa é claramente mais uma vantagem da edição electrónica. Além disso, além desta ser mais abrangente, mais rápida, mais actualizável, não ter barreiras geográficas, de permitir juntar som, texto e imagem num conjunto multimédia de qualidade, não nos podemos esquecer da sua melhor mais-valia – a interactividade – e que é aliás o que melhor caracteriza a Internet. Do meu ponto de vista é muito bom saber o que os outros pensam e como reagem relativamente àquilo que editamos e que eles dêem a sua opinião sobre esse tema ou esse assunto. Na edição tradicional esse feedback também pode existir mas é sem dúvida muito mais demorado.Mas não nos esqueçamos das desvantagens da nova forma de edição nesta nossa era da informação. São elas o facto de a leitura não ser linear, de estar mais sujeita a plágios e a informação e fontes não credíveis, a «desinformação», isto é, existe tanta informação que acabamos por não saber nada aprofundadamente, o facto de existirem os chamados iletrados digitais, isto é, aquelas pessoas que não se adaptaram às novas tecnologias, enquanto por exemplo aqueles que já nasceram na era digital/electrónica se tornaram nos literatos dos novos media, entre outras. Concordo com o anterior post quando se diz que sentir o papel nas nossas mãos é uma experiência da qual não deveríamos ser privados com o surgimento da edição electrónica. Sou céptica ao ponto de pensar que a edição em papel possa desaparecer totalmente, mesmo que perdure num qualquer museu do mundo, não deixará de existir mas sim talvez se torne obsoleta e em completo desuso. Além disso, também concordo quando se diz que temos de ser nós a seleccionar o que tem qualidade ou não na Internet pois a informação publicada na rede é imensa e para se realizar condignamente essa selecção («First publish, than filter»). Será que essa selecção não se baseia na nossa experiência com a edição tradicional, já que esta é sujeita a uma maior filtragem porque nem tudo pode ser publicado devido ao tal factor monetário e ao factor qualidade («First filter, than publish»)?.De qualquer modo, a utilização da Internet depende da nossa capacidade de conseguirmos usufruir dela da melhor maneira, dominando ferramentas que nos dêem vantagens e fintando os aspectos negativos que surjam a cada momento. Os riscos são os mesmos que os benefícios. Tudo depende da nossa forma de utilização e preparação em termos de segurança e de fazermos uma utilização frutuosa ou prejudicial. Na questão colocada sobre a «morte do autor» no confronto entre a edição electrónica e tradicional, creio que é um aspecto importante. Qualquer assunto editado tem um autor, quer seja em papel ou na Internet, apenas o que acontece é o factor plágio, uma das grandes desvantagens e inconvenientes da Internet por ser algo onde a informação circula mais rapidamente e uma zona mais extensa, o que faz com que esse plágio não seja “apanhado” tão rápida e facilmente. Isso porque na edição tradicional esse plágio também existe e, quantas vezes já ouvimos falar dele na Imprensa e sobre plágios nela própria. Contudo, não creio que o autor deixe de ter o seu valor naquilo que originalmente escreveu ou editou. Tudo passa pela boa fé das pessoas, da importância que pode ser dada aos textos plagiados e saber identificá-los e à possível punição que isso possa ter, como já existe o copyright na edição tradicional. Para finalizar gostaria só de dizer que é necessário ser-se crítico e reflectir sobre as novidades da nossa Era e, apercebemo-nos já hoje que, a informação na Internet não está, infelizmente, disponibilizada ainda a todos, pois nem todos possuem acesso à rede e por vezes nem possuem os meios indispensáveis para tal como um computador. Assim, existe Liberdade mas não existe Democratização no que toca ao acesso às novas tecnologias que permitem a edição electrónica. Por isso, penso que a edição tradicional é ainda importante e indispensável pois faz com que os info-excluídos possam ter acesso à cultura e informação.

«Penso, logo existe»

«Penso, logo existe» foi o nome da curta metragem que eu e os meus colegas (Carla, Maia, Samuel e Simone) realizámos para a disciplina de Teoria e Prática dos Media III este ano lectivo, no semestre passado. Fomos os primeiros a terminar pois já tinhamos alguma experiência em pré-produção, produção e pós-produção (montagem), e não tivemos problemas de maior, ao contrário de outros grupos da turma, em que chegaram a apagar trabalhos!
No final do semestre vimos todas as 10 curtas em conjunto com o objectivo de escolher uma para ser exibida na noite do dia 25 de Janeiro, no Cine Clube de Olhão, onde durante quatro quartas-feiras eram exibidas curtas seguidas de longas-metragens. A nossa curta ganhou a honra de ser exibida em Olhão, logo a seguir ao filme «Pedro, O Louco» de Jean-Luc Godard. Ficámos muito contentes, mas penso que merecemos.
É uma história de suspance de um homem mentalmente perturbado que procura uma psiquiatra e começa a contar todos os seus medos, quer os de infância quer os de enquanto adulto, pois tudo o que imagina ser realidade, torna-se, de facto, real para si.

Aljustrel

Adorei fazer o trabalho sobre o impacte ambiental das minas de Aljustrel para a disciplina de Educação e Comunicação Ambientais no semestre passado. Consistia em tratar um problema ambiental regional e apresentá-lo num suporte comunicativo. Eu, fiz sobre a mina de Aljustrel cuja laboração está suspensa desde 1993, e que, devido a tal, se tornou num campo de poluição a céu aberto.
A beleza desta zona é inquestionável e a memória mineira muito forte, mas a contaminação que está por trás dela é preocupante. Felizmente existe já um projecto de requalificação ambiental que é da responsabilidade da EDM (Empresa de Desenvolvimento Mineiro) que era para ter arrancado em Novembro de 2004, mas tal ainda não aconteceu, talvez por motivos económicos.
Paisagem lunar, beleza sombria, cenário fantasmagórico, são tudo aquilo que caracteriza este local mineiro. Como suporte comunicativo escolhi fazer um álbum fotográfico e o produto final deste album retratou perfeitamente todo aquele ambiente.
Só me resta dizer que foi um trabalho que deu trabalho (passo o pleonasmo) mas valeu a pena o esforço, além de quem é preciso denunciar todas estas catástrofes ambientais que são uma realidade no nosso país. Agradeço a quem me ajudou e me forneceu informações excelentes como o caso do Dr. Carlos Pedro, director do Posto de Turismo de Aljustrel, ao sr. António Costa, guia turístico, com quem fiz todo o percurso minerio e claro, à Ana Machuco (aluna Engenharia do Ambiente da Escola Superior Agrária da Beja) que me deu esta boa ideia para este trabalho.
Deixo também uma nota para quem quem quiser visitar este local que o faça, pois não se vai arrepender,além de ser sempre bom visitar o Alentejo.

O que tá na moda é.... dar TAMPAS!

É uma ideia muito original assim como o próprio slogan: "Ponha esta ideia a andar".
Além disso, o mais interessante é que todos podemos participar e contribuir. Quem ainda não viu garrafões de água com muitas tampinhas lá dentro em locais como cafés, restaurantes, bares, etc.? Até mesmo quem possua outro estabelecimento comercial qualquer pode aderir e colocar um garrafão para colocarmos tampas.
Depois é só entregar num dos pontos de recolha, por exemplo os bombeiros. As várias associações e organizações fazem com que essas tampas sejam "convertidas" em cadeiras de rodas, ou seja, devem vender as tampas a fábricas para serem reutilizadas e o dinheiro em troca serve para comprar esse material... Uma tonelada de tampas irão dar direito a uma cadeira de rodas para pessoas necessitadas por isso já viram se todos contribuirmos quantas cadeiras podemos conseguir!!!? NÃO É GENIAL!? Como é tão simples ajudar com pequenas mas boas ideias.
As tampas de plástico podem ser de garrafas de águas, sumos, iorgurtes, etc. Além disso, também já se vê juntar anilhas de latas e selos de maços de tabaco.
É uma ideia que tem tido muito mas muito sucesso e que não tem prazo para terminar. E ainda bem!
Para mais informações existem vários sites na net onde é possivel obtê-las como em http://clientes.netvisao.pt/jprosa/tampinhas/ e http://www.tampinhas.org/.

Pardon Me (while I burst into flames)



«Pardon me while I burst
pardon me while I burst
A decade ago, I never thought I would be at twenty three on the verge
of spontaneous combustion, woe is me
but I guess that it comes with the territoryan
ominous landscape of never ending calamity
I need you to hear, I need you to seethat I have
had all I can takeand exploding seems like a definite possibility to me
chorus:
So pardon me while I burst into flames
I've had enough of the worldand its people's mindless games
So pardon me while I burn and rise above the flame
Pardon me, pardon me I'll never be the same
Not two days ago I was having a look in a book and I saw
a picture of a guy fried up above his knees
I said I can relate cause lately I've been thinking of combustication as
a welcomed vacation from the burdens of the planet
earthlike gravity, hypocrisy, and the perils
of being in 3-Dbut thinking so much differently.»
[chorus]
[...]
by Incubus

De volta à Blogosfera!

Estou de volta a esta esfera fantástica da qual fazem parte os blogues e todos os seus bloggersmen e bloggerswomen. Desta vez num dos maiores servidores de blogs, o blogspot do Blogger.com que tem cada vez mais seguidores... (sim só todas as pessoas que conheço têm um blog [ou três] ou no blospot ou no myspace do MSN [como é o meu caso he he he he :)].
Bem, mas este é e tem de ser um blogue sério, não desfazendo do outro que é liinduu e iniciou-me neste belo mundo cibernético. Mas este será particularmente interessante, não fosse ele criado na aula de Edição Electrónica. Sim, é um blogue para avaliação, o que torna a carga de responsabilidade ainda maior.
De qualquer modo pretendo publicar neste blogue informações úteis, reflexões sobre temas importantes, sobre trabalhos académicos, críticas a filmes, entre outros. Espero que seja útil e interessante....